Depois de Skagen (e com isto refiro-me à viagem em si: tempo passado no autocarro e temperatura), qualquer coisa teria tendência para ser melhor. A viagem à Legolândia, não só atingiu as expectativas como as excedeu: mais curta, mais divertida, (mais) pontual, (mais) recheada de atracções, com melhor tempo (bastante frio, mas nada de chuva), melhor autocarro e menos dispendiosa (se calcularmos o rácio “coroas gastas – satisfação global”).
Para além dos imensos edifícios construídos em tijolos de Lego, que retratam locais importantes na Dinamarca e no mundo, e dos mecanismos que dão vida a pessoas, barcos, aviões, barris de cerveja, animais, monstros e tantos outros objectos de plástico, existem também diversões como “Vikings River Splash”, “X-treme Racers” e “Power Builder”. No parque podem ver-se, ainda, filmes (4D, segundo dizem…) e um mini-oceanário com pequenos peixes e tubarões. Naturalmente, e como não podia deixar de ser, existem também lojas e lojas em cada esquina, onde não faltam Legos, t-shirts, figuras de acção, canecas, porta-chaves, espadas e escudos, fatos de princesas, doces e postais.
Mesmo não sendo grande apaixonada por parques de diversões, e apesar de este ser maioritariamente dirigido a crianças, posso confirmar que qualquer pessoa (e, aparentemente, animal, avaliando pela quantidade de cães que por lá se viam) aqui passa bons momentos.
Nyhavn - "Hey, Ana, this is where we met your parents!" |
The Pianist |
Skagen |
Pirates |
Woody |
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Um aparte:
Sempre me considerei uma pessoa equilibrada nos gastos, mas confesso que desta vez não resisti. Depois de espreitarmos peças de Lego personalizadas com nomes gravados (só espreitar!), vi um cartaz que dizia que 20 kr. davam direito a três lançamentos de basket: um cesto convertido tinha como prémio uma bola pequena (pouco maior que uma bola de ténis); dois, uma bola média (bola de mini-basket); e três, uma bola considerada normal.
Depois de adiantar o dinheiro e de pousar mochila e casaco no chão (“Ana is getting ready!” foi o que disse uma das minhas companheiras, ao ver-me em t-shirt [estava um frio desgraçado, dammit]), lá lancei três vezes. Apesar de ter cobiçado a pequena bola preta que tinha visto antes nas mãos de uma criança, não me contive e acabei por encestar os três lançamentos. Para meu desalento, em vez de me entregarem uma verdadeira Spalding como aquela que tinha lançado, deram-me uma bola de basket com desenhos de piratas… Enfim, prémio é prémio, e este foi suficiente para me manter eufórica durante a última hora no parque. ^^
6 comentários:
nunca vi tanto lego junto! o.O :D
Woddy! ^^ weee!
e tu divertes-te a ganhar prémios x'D ahah! MONGA :D
Love youu <3 ^^
A “minha legolândia” ficava na montra do Bazar das Novidades na Rua D. Dinis. E, sempre que por ali passava, esfomeado e fascinado por tanta fantasia, não resistia e devorava-a com o olhar.
Basket sempre presente! E se estivesse aí uma pessoa que eu cá sei...
Obrigada pelas fotos!
Meu Deus! Porque é que sou (leia-se tu) tão boa?! Ah basket, basket!! Se tivesses seguido desporto, era a tua escolha para a especialidade. Enganada? Creio que não.
Pois no meu tempo não havia Lego, mas comprei bastantes para os meus netinhos. Até da Alemanha eu trouxe, já não me lembro para qual deles. Creio que esses parques devem ser giros e reportam-nos à nossa (vossa) infância.
Relativamente ao último comentário permitam-me esclarecer e defender a sua autora:
- O lego surgiu em 1930 e atingiu um enorme sucesso na década de sessenta do século passado, logo, ela não é tão valha como se julga;
- Os netinhos que menciona, creio não me enganar, foi apenas um, não consta que as netas tenham sido contempladas com tais brinquedos mas ainda estão a tempo de o ser;
- há coisas que nunca mudam, feitios e o poder de encaixe (refiro-me, claro, às peças do lego)
:)
Olha lá, ó "genro desnaturado"! Achas que eu nos anos 60 brincava com legos? Para ser franca nem conheci tal brinquedo, pois já, como dizes, ele apareceu na década de 60 e foi quando dei "às vila de Diogo", para África, acabadinha de casar e quando as crianças nasceram, esses "encaixes" não existiam lá, por aquelas bandas.
Quanto ao oferecer aos netos, se não dei mais (e de um passava para o outro, porque ele (Ruka) não estragava) era porque tu dizias: isto é demais. São demasiados brinquedos! E até tinhas razão, porque sei o que ofereci em África, aquando da nossa vinda e, ainda dentro das embalagens!... Que Deus me dê paciência para te "aturar"... E as outras netas não contam?!
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