Sábado, pelas 7h50 da manhã, um enorme grupo de alunos internacionais invadiu o nº 15 na paragem de Skjoldhøj; menos de meia hora depois, também o nº 8 seria vítima do mesmo mal.
Reunindo-se em frente à Studenterhus Århus, eram muitos aqueles que esperavam a hora da partida.
Contrariando as minhas expectativas, esta delongou-se por mais tempo do que seria aceitável: primeiro, não havia autocarros suficientes; depois já havia autocarros, mas estes não funcionavam; por fim, havia autocarros que funcionavam (só para alguns), mas o estado em que se encontravam deixava muito a desejar (espelhos retrovisores partidos, vidros rachados, bancos que impossibilitavam que alguém se sentasse neles, moscas e aranhas no “tecto”, etc). Está visto que a primeira impressão da viagem não era a melhor…
Problemas resolvidos, lá nos fizemos ao caminho para três horas (bastante desconfortáveis) de viagem – o outro grupo teve que esperar mais hora e meia para ter direito a autocarros tão bons como os nossos.
Ao chegarmos a Skagen à hora de almoço fomos deixados à nossa responsabilidade por duas horas e meia. Durante este tempo pudemos ver o Museu de Arte de Skagen (conselho: não visitem este museu depois de passarem pelo ARoS…), almoçar, arranjar tempo para comprar postais e doçaria tradicional, visitar a cidade, tirar fotos e recuperar energias com um café/chocolate quente (não interessa se ainda estamos em Setembro; em Skagen, basicamente, já é inverno…).
De seguida dirigimo-nos a Grenen, local onde o Mar do Norte e o Mar Báltico se encontram. Para além de possibilitar o convívio e de deixar tirar imensas fotografias, este sítio também me deu uma totalmente nova noção de “vento” – sim, a Gândara é ventosa, os terrenos da FEUNL são ventosos, Århus é uma cidade ventosa, mas Grenen ultrapassa tudo isto (junto).
Posto isto foi altura de visitar Råbjerg Mile, o único deserto da Dinamarca. Apesar de nos deixarem uma hora e meia sozinhos no meio do nada, este tempo não foi suficiente para descobrirmos a tão famosa Igreja praticamente coberta de areia (sim, eu também sou da opinião que por esta altura ela já está totalmente atulhada de areia e que, no fundo, acabámos por andar em cima dela o tempo todo…). Ir até tão longe e voltar sem cumprir o objectivo não estava nos planos; mas, como tuga que é tuga sabe improvisar, tudo se resolveu da melhor maneira…
Por fim, lá voltámos ao autocarro para mais três horas de viagem. Com a noite a cair juntamente com a temperatura, o regresso foi ainda mais desconfortável do que a partida. Não é de estranhar, portanto, que a primeira coisa a fazer ao chegar à Studenterhus Århus tenha sido pedir uma bebida quente.
Depois de aquecer, descansar por uns minutos e ignorar o New Bees Festival no andar de cima, foi então altura de seguir para o quentinho da residência, passar os olhos pela TV e relaxar enquanto se pronunciavam as falas do Senhor dos Anéis em simultâneo com os actores…
3 comentários:
O facto de as tuas unhas já não terem verniz nada tem que ver com o vento, pois não? É que, olhando para a tua swetter, acho que nem ficava nada mal...
E ainda há quem se queixe do Pedrogão!!!
Nada como viajar... para comparar.
Vento e mais vento, frio e mais frio: vai um chocolatinho quente Dolce Gusto? Tenho cá em casa.
Mas que diabo de autocarros são esses? Se fosse em África não me admirava; além das aranhas, também tinha "baratas",. tipo F-16, sem ofensa para o avião!!
Avó Tina
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